Não é paz… é presença. Um silêncio que não te isola, mas te abraça. Ali, não precisas de pressa, nem de defesas. Só tu, inteiro. Vivo no que sentes, não no que mostras.
Há emoções que não se expressam escorrem em cores.
A imaginação não solicita permissão: ela sente, se espalha, explode.
Neste espaço, ouvir é libertar o que está dentro.
Há momentos em que não procuramos respostas só queremos escutar o que vibra por dentro.
Ali, onde a pele sente antes da razão, nasce uma presença sem palavras.
Não é fuga do mundo, é reencontro com o que somos sem esforço.
Estar ali, de olhos fechados e corpo aberto, é deixar que a alma respire sem medo.
Ele não pergunta. Só escuta.
E no silêncio, algo começa a brilhar por dentro como se o que procura já estivesse ali, à espera de ser sentido.
Nem tudo o que nos guia tem forma.
Às vezes, basta parar… e deixar que o invisível nos responda com luz.
A gratidão não precisa de palavras — sente-se no peito e transborda no olhar.
É no silêncio do coração que ela cresce: quando valorizamos o que temos, quem somos e quem caminha connosco.
Ser grato é uma escolha diária. Uma força suave, mas transformadora, que nos ancora no presente e nos eleva com humildade e luz.
Fecha os olhos. Respira. Sente.
O momento presente é um presente.
Escolhe agradecer.
Ser vulnerável é deixar-se ver por inteiro com as dores, as dúvidas e os medos à mostra. Não é fraqueza. É presença. É o instante em que não finges estar bem, em que escolhes sentir em vez de resistir. É aí que nasce o verdadeiro contacto. Quando baixas a guarda e alguém te vê… e fica. Porque a verdade emociona. E quem sente de verdade, toca de verdade.
Há lugares que não se tocam com as mãos só com o silêncio.
Neste instante, não há urgência, nem ruído, nem máscara.
Apenas tu, inteiro. A respirar com a alma.
Sereno. Presente. Pleno.
Há momentos em que a luz não vem do sol,
mas do rosto de alguém que sorri com a alma.
O brilho nos olhos, a leveza no riso,
e a magia silenciosa que nos toca sem pedir licença.
É um encantamento natural,
que não precisa de palavras
basta sentir.
Há ausências que não se explicam.
Ficam no olhar, pairam no silêncio, doem no corpo.
O tempo passa, mas a presença de quem partiu continua viva não no som da voz, mas no vazio que ficou.
A saudade, essa emoção crua, não grita. Apenas permanece.
É o que sentimos quando o coração insiste em lembrar… mesmo sem querer.
Há silêncios que não são vazios são abrigo.
Quando as palavras faltam, o que acolhe é a presença.
Um olhar tranquilo, um gesto sem pressa, uma respiração que se alinha com a tua.
Nem tudo precisa de ser dito para ser sentido.
Permite-te apenas estar e acolher.
Quando dois olhares se encontram com verdade, não há porta que não se abra.
É nesse instante entre um sorriso e um silêncio partilhado que o mundo muda.
Descobre o poder de estar presente, de ver e ser visto.
Há toques que não são físicos são encontros.
Um dedo que se aproxima pode acalmar a alma inteira.
É no gesto silencioso que sentimos tudo o que não se diz.
Porque há toques que não encostam abraçam por dentro.
Nem sempre é preciso fazer.
Às vezes, basta estar.
Estar inteiro. Estar presente. Estar por inteiro contigo.
Não há urgência em ser mais. Nem em parecer algo.
Há beleza no simples ato de existir com verdade, com calma, com sentido.
Ferias estão lá longe